Alimentação saudável na escola explicada por jovens do ensino médio

Lagide incentiva a populariação da ciência com podcast sobre alimentação de jovens nas escolas

A alimentação saudável é fundamental para o bom desenvolvimento de crianças e jovens. O lanche durante as aulas faz parte da rotina alimentar, mas será que os estudantes sabem o que estão comendo? Com objetivo de popularizar o conhecimento, o podcast do LADIGE/UFRJ apresenta algumas informações pesquisadas no ambiente escolar por duas alunas do Ensino Médio.

Ana Júlia Oliveira (17 anos) e Estela Silva Nunes (17 anos), estudantes do 3º ano Ensino Médio do Colégio de Aplicação da UFRJ, são as protagonistas dessa pequisa e do podcast. A investigação sobre a qualidade dos alimentos e a quantidade de comidas ultraprocessados fizaram parte do debate das duas bolsistas do PIBIC-EM, que é parte de um projeto maior denominado “Ecologia midiática editada para o saudável”. O trabalho foi orientado por Maria Cláudia da V. S. Carvalho que é professora permanente do PPGN/INJC-UFRJ e coordenadora do diretório CNPq LADIGE/UFRJ.

O impacto das propagandas dos ultraprocessados e ainda sugestões de opções realmente saudáveis fizeram parte do estudo e da conversa. O podcast do LADIGE pretende ampliar o conhecimento de adolescentes sobre o que se come diariamente. O estudo feito por alunos e para os alunos pretende mostrar o quanto alguns jovens ainda não têm informações sobre o que comem. As mídias, propagandas e até influenciadores contribuem para o aumento do consumo de ultraprocessados.
As últimas Pesquisas de Orçamento Familiar/POF – IBGE apontam que alimentos ultraprocessados como biscoitos doces/recheados estão entre os mais consumidos, enquanto outros, in natura, reduziram. Se, por um lado, iniciativas de políticas públicas como os guias alimentares brasileiros (BRASIL, 2014) reforçam a iminência de mudança, por outro, é na experiência mediada cotidiana que escolhas alimentares se transformam.

O roteiro, criado dentro do projeto “Ecologia midiática editada para o saudável”, reforça o diálogo de conhecimento científico e saberes populares.